terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pe. Tito e suas pesquisas 1 - (por pe. Tito)

(Leonardo,argentino; Tito;Pedro, espanhol e Eiffel, francesa)

Nos meses de Julho e Agosto, meses de férias escolares na Europa, juntamente com outros dois estudantes, fui para Paris a fim de fazer um curso de Francês. A razão que me levou a fazer este curso é que na Faculdade Teresianum, onde estudo, é obrigatório o conhecimento e o domínio de três línguas: italiano, inglês e francês. Visto que as grandes obras de espiritualidade foram escritas nessas três línguas. Além disso, a minha tese de conclusão de curso será sobre um tema dehoniano, razão ainda maior para aprender o francês.

Em Paris, fiquei hospedado em uma das nossas casas, onde é o atual provincialado francês. É uma grande e bela casa, bem localizada na capital francesa. A comunidade é formada por 8 religiosos, muitos dos quais idosos. Fomos muito bem acolhidos por todos, formamos uma boa comunidade religiosa. Além dos religiosos que lá residem, a casa também acolhe jovens leigos que vem à Paris por razão de trabalho ou de estudo. É uma maneira de realizar um trabalho com a juventude e também vocacional. Mais de 20 jovens residem nessa casa, muitos deles são estrangeiros.

Pe. Tito e suas pesquisas 2 - (por pe. Tito)

(Pe. Leonardo e pe. Tito fazendo pesquisa de campo)

O curso de francês, o fiz em uma escola nova, chamada “Campus Langues”, por ser nova, a escola procura atrair candidatos, oferecendo cursos a preços muito mais baixos do que as concorrentes. A maioria dos estudantes são japoneses e latino-americanos, sobretudo brasileiros.
Paris é realmente bela. Merece receber o título de cidade luz e capital do turismo. A organização e a limpeza da cidade são destaques. Apesar do tamanho da cidade, dificilmente alguém se perde, pois há muitas placas indicativas, além do sistema de transporte público que é excelente (o único problema no quesito limpeza é a questão dos “coliformes fecais” dos cachorros... mas isso deixamos de lado, com o tempo habitua-se).
O senso de ecologia está muito presente, há muito verde na cidade. Em cada ângulo há uma árvore ou um jardim.

Pe. Tito e suas pesquisas 3 - (por pe. Tito)

(comunidade dehoniana francesa , viva!!!!!!!)

Sobre a vida da Igreja, infelizmente as impressões não são tão boas. É uma igreja que está morrendo. A participação do povo diminui a cada ano. Quem dá vida à Igreja são os imigrantes latino americanos e africanos que ainda frequentam as celebrações, eles tentam dar um sangue novo. O intelectualismo ocupou o espaço da fé simples, da emoção, do místico. As Igrejas estão vazias, muitas delas abandonadas.

Começam a surgir pequenos grupos da renovação carismática, para alguns, é um sinal de esperança, outros olham com temor. Há quem diz que a volta da missa em latim, foi uma insistência da Igreja francesa, que em seu meio mantêm muitos grupos tradicionais. Por outro lado, as igrejas pentecostais estão ganhando espaço, elas investem pesado nas propagandas.
Muito em breve, Paris será muçulmana. O número de muçulmanos cresce de maneira assustadora. Além disso, uma família cristã tem um ou no máximo dois filhos (quando os tem), enquanto que uma família muçulmana tem no mínimo meia dúzia.

Pe. Tito e suas pesquisas - 4 (por pe. Tito)

(imagem diante da qual Tito rezou pelo futuro da Congregação)

O futuro da Congregação na França é incerto. Já fazem 10 anos que não entra nenhum jovem no seminário. O último vocacionado francês, terminou a teologia no ano passado. No momento a França conta com a ajuda da Província Polaca, mas o choque de culturas é muito grande.


Tive a oportunidade de participar do funeral do cardeal Lustinger, um judeu convertido ao cristianismo. Durante muitos anos ele dirigiu a Igreja francesa. Segundo alguns pesquisadores, ele foi um dos que mais se opôs à beatificação de P. Dehon.


Toda a Europa precisa de uma “Nova Evangelização”, aos poucos começo a entender porque a Igreja olha com tanta esperança para a América latina.

sábado, 22 de setembro de 2007

Nossa rotina é assim! (por pe. Gil)


O pe. Helio Feuser sempre diz que a grande vantagem de estar em Roma, é conhecer a Congregação com mais acuidade, em toda a sua amplitude. E ele está certo! Tivemos esta semana, por exemplo, o Encontro dos Secretários Provinciais. Foi uma oportunidade riquíssima para conhecer os secretários das várias províncias SCJ espalhadas pelo mundo. Da BC veio pe. Darci e da BM pe. Odilo. Da BS não veio ninguém. No penúltimo dia do Encontro houve uma festinha de confraternização e pe. Luigi, nosso superior, explicou a todos a origem e o significado desta casa de Roma. Depois do pequeno discurso (alguns já reclamavam,hehehehehe), foram servidos proseco e doces. Na foto você vê o pe. Joãozinho - com o seu bom humor i - na -ba -lá -vel ,hehehehehe - trocando doces com pe. Luigi, ambos sendo servidos pelo pe. Leonardo, da Argentina.

Siamo tutti brasiliani! (por pe. Gil)


As vezes, aqui no Colégio - que é a nossa casa, nós brasileiros, por coincidência, ocupamos uma mesma mesa no refeitório. Na mesma hora, toda a comunidade nota e começam as gozações. Dizem que somos uma máfia e o Herculano é o capo da turma,hehehehe. Mas, olha só, nossa mesa abrasileirada representa o mundo: Herculano e Joãozinho (portugueses), Anísio (russo-polaco), Helio e Cláudio (alemães), Tito (italiano), Nivaldo (verdadeiro brasileiro), eu (africano,hehehehehe).
É por isto que o mundo se vê no Brasil!