O responsável pelo Blog pediu-me um texto curto sobre o que fiz nos últimos tempos. Para ser breve: tive, com todo o Conselho, um longo período de sessões, para encaminhar decisões e para elaborar a Carta Programática. A nossa mensagem de Natal conta um pouco disso. Nos dias de Natal todos os dehonianos brasileiros daqui sairão para ajuda em paróquias, menos o Vagner que está no Brasil, de férias.
Estive na Bielo Rússia, país ainda sob regime comunista, mais atrasado economicamente, com pouco espaço para a Igreja. Lá, por exemplo, o Superior do Distrito não pode transferir um padre de uma cidade a outra sem a permissão do governo. Pode levar meses ou não ser concedida. Um dos padres foi, recentemente, “aconselhado” a deixar o país.
Várias coisas chamaram a minha atenção nessa visita: as semelhanças com as províncias brasileiras em número de membros, idade média, boa presença de jovens, uma casa de teologia semelhante a Taubaté, o envio de missionários a outras terras; e as diferenças: um campo de apostolado mais variado, paróquias com 4 a 8 padres formadas geralmente de uma só igreja (sem as muitas capelas), poucos leigos engajados, todos os religiosos vivendo em comunidades relativamente grandes, muitos deles especializados em variados campos das ciências eclesiásticas e humanas.
O Gil, na informação anterior fala dos 40 anos de ordenação de dom Murilo. Fomos lá, à Basílica de S. João de Latrão, a mãe das igrejas, celebrar com o ele: Nivaldo, Anísio e o “servidor”, como dizem, neste caso os espanhóis. Presentes os bispos do RS e SC, em visita ad limina. Murilo falou aos colegas bispos, lembrou a família e a Congregação. Falou com sua habitual concisão e objetividade, deixando uma mensagem de esperança a partir da Palavra de Deus e testemunhando o espírito de serviço sacerdotal que caracteriza o seu ministério.
D. Carmo também nos deu a honra da sua presença. Acompanhado do pe. Vitor Hugo, almoçou conosco, nao sem antes de se deslocar ate San Giovanni Rotondo, com o fito de visitar Padre Pio. O Padre Geral fez questao de lembrar que D. Carmo foi um dos primeiros estudantes da nossa casa, aqui em Roma. Povo de Taubate, prepare-se, D. Carmo tera muitas estorias para contar.
Recebemos em nossa casa, com muita alegria, D. Nelson e Ir. Marineia, sua colaboradora. Constatamos que, perto de completar 70 anos, D. Nelsom conserva ainda uma vitalidade invejável. Tivemos a sua companhia para o almoço, onde ele relembrou entre outras coisas, das aulas de caipirinha que deu para o Nivaldo. A Marineia matou a saudade do Brasil, sorvendo goles da metafísica feita pelo Nivaldo.
