domingo, 16 de janeiro de 2011

Presença agradável do Pe. Chico Sehnem,scj



Pe. Chico Sehnem, chegou em Roma junto com o último mês de 2010. Veio para uma missão: falar sobre a História da nossa Congregação, no curso de Formadores. Agora, com o ano de 2011 já em plena atividade e com a missão cumprida, ele volta para o Brasil. Agradecemos ao Pe. Chico pelo imenso trabalho que desenvolveu e pela companhia, sempre agradável e cheia de histórias. Fiquemos aqui com algumas impressões desta viagem.



EM ROMA MAIS UMA VEZ

Quando de regresso ao Brasil, nos inícios de 2004, eu me imaginava que poderia aposentar o meu passaporte. E, de fato, não tinha mais tantos projetos de viagens. Durante um bom tempo estivera fora de casa, em média, sete meses por ano e, depois, as viagens ainda eram bem frequentes.
Quando o P. Nivaldo Alves de Souza começou a preparar o Curso para os Formadores a realizar-se em Roma, pediu-me sugestões. Acabei enviando algumas sugestões de temas e material, como também de pessoas que poderiam auxiliar. Dos meus tempos de Roma, quando responsável pela Formação Permanente, me recordava de um bom número de Religiosos, e professores que nos haviam ajudado. Passados alguns meses, ele volta a me escrever. Estava terminando o ano de 2009. O P. Egídio Driedonkx havia assumido o compromisso de falar aos Formadores sobre a História da Congregação. Apenas havia escrito algumas páginas e comunicou ao P. Nivaldo que sentia que as suas forças estavam diminuindo e temia não poder realizar satisfatoriamente esta sua missão.
A seguir, os padres Nivaldo e Egídio escreveram-me várias vezes e acabei aceitando o desafio de vir a Roma e tentar transmitir aos Formadores algo sobre a Nossa História. Confesso que no início me senti um pouco receoso. Mas, na medida que preparava o material não só fui perdendo o medo, mas me entusiasmando e esperando o momento de chegar a Roma.
E, um dia resolvi conhecer a turma. Meu computador mostrou-me os vários Padres Formadores vindos de tantos países: Chile, Camarões, Filipinas, Angola (Camarões), Congo, Brasil, Indonésia Polônia, Índia, Portugal e Venezuela. Então aconteceram duas coisas. Perdi o medo em relação ao meu italiano e pensei que realmente valia a pena ir a Roma. Se os Padres Formadores vieram de tantos países e de longe para poderem depois fazer ainda melhor o seu trabalho na formação dos nossos futuros religiosos e sacerdotes, vale a pena ir até lá, para dar também minha pequena contribuição.
Como o Padre Dehon falava dos seus missionários, penso que posso dizer o mesmo dos Formadores: “A sua vida é uma vida de reparação e de imolação, como pede a nossa vocação”. Serão inscritos no livro dos mártires.
E, com o Padre Dehon, peço que sejam generosos até o fim.

Pe. Francisco Sehnem, scj

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